Livro 3: Extraordinário
Já falei como é uma benção esse negócio chamado férias??? Terceiro livro do ano terminado e muitas lições aprendidas. Comecei essa resenha umas 3 vezes e nunca conseguia terminar por não saber o que falar sobre Extraordinário que outros já não tivessem falado.
Depois de muito pensar o que tenho a dizer que você realmente não deve nunca, jamais julgar alguém apenas pela cara, e estou dizendo isso não pela síndrome do Auggie mas pelo que as outras pessoas nos mostram com sua cara. O que passa dentro de cada um só é visto se a pessoa permite. Então cuidado, aquela pessoa mais risonha pode ser a que tem um interior mais triste.
O que quero dizer com isso é, o Auggie ganhou na loteria genética uma síndrome que ninguém quer pra si ou pra seus filhos, e com essa síndrome ele era discriminado, poucos paravam para ver o que aquele garoto tinha no seu interior, sua inteligencia, sua sagacidade, sua força. E engana-se quem acha que apenas as crianças são crueis, elas geralmente são reflexo de seus pais.
Mas quero resaltar aqui que o que mais me emocionou foi a luta pra Auggie ser aceito, a dor que sua irmã sentia por não poder fazer nada pra mudar a condição dele, a boa vontade dos novos amigos, que mesmo pelos motivos errados no começo se tornaram amigos dele, o amor incondicional de seus pais e principalmente de sua cadelinha Daisy.
Extraordinário é leitura recomendada pra qualquer pessoa, de 8 a 80, que queira aprender com as lições mais simples que julgar os outros é o maior de todos os defeitos e que cada um está nesse mundo pra fazer de "Seus feitos [...] seus monumentos".
Agora, Jovem Padawan, pegue seu livro e se prepare para embarcar nessa jornada e lembre-se
"Palavras gentis não custam muito, e ainda assim conquistam muito."
-Blaise Pascal
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